quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Natural, mas nem tanto.

   Um dia desses assisti uma matéria que falava sobre um país da América do Sul, que faz fronteira com o Brasil onde a maconha é liberada para venda em locais especializados e para plantio nas residências. Os produtores caseiros que cultivam para consumo próprio afirmavam que a qualidade da erva que eles adquirem é muito superior a que é vendida pelo tráfico, já que vem sem impurezas e apenas com flores selecionadas (o barato não vem das folhas e sim da flor da Canabis).
    Depois dessa matéria fui levado a uma reflexão: esse povo tem maior controle e entendimento sobre a qualidade das drogas que eles usam do que eu sobre a batata que eu como. Quando eu vou no mercado comprar legumes e encontro todos em suas respectivas posições no mostruário eu não tenho como saber de onde eles vieram, quanto tempo fizeram de viagem, a quanto tempo foram colhidos, quem produziu, que tipo de adubo ou agrotóxico foi utilizado. Nem sei se aquele vegetal é um trangênico, apesar das probabilidades gritarem que sim. Dai um produto que até então eu comia (gostando ou não) por achar que me faz bem, se torna um inimigo em potencial.
    Não é de hoje que nós estamos comendo veneno de inseto. Mas, faz bem pouco tempo que começamos a nos preocupar com as consequências desses hábitos alimentares. O avanço no acesso à informação contribuiu bastante para isso. Em 1999, uma pesquisa na Inglaterra constatou o aumento de 50% de alergia a produtos à base de soja. E se me permitem dizer algo curioso sobre a soja, as formigas com quem divido quarto se negam a consumir produtos a base dela. Se eu deixar um copo com uma gota de  água sobre a mesa elas atacam, mas se eu deixar um copo cheio de leite de soja elas nem se aproximam. Você realmente acha que não está comento/bebendo inseticida?
    Além do aumento de alergias, o consumo de alimentos transgênicos está aumentando a resistência de organismos aos antibióticos, devido a inserção de genes de bactérias com essa característica. Está também ocasionando o aumento das substâncias tóxicas em nosso organismo, já que existem plantas e micróbios que possuem essas substâncias para se defenderem de seus inimigos naturais, (sendo que na maioria das vezes, elas não fazem mal ao ser humano) no entanto, se o gene de uma dessas plantas ou micróbios for inserido em um alimento, é possível que o nível dessas toxinas aumente muito.
    E ainda, com a inserção de genes de resistência a agrotóxicos em certos produtos transgênicos, as pragas e as ervas-daninhas desenvolvem a mesma resistência, tornando-se "super-pragas" e "super-ervas".  Consequentemente, haverá necessidade de aplicação de maiores quantidades de veneno nas plantações, o que representa maior quantidade de resíduos tóxicos nos alimentos que nós consumimos.
    Hoje em dia o controle sobre o que ingerimos é dificultado, tanto pela falta de conhecimento sobre a procedência quanto pelos altos custos de alimentos orgânicos, mas, manter hábitos de higiene no preparo dos alimentos pode fazer diferença. E apesar de tudo isso, acredite, entre parar de comer vegetais ou comer vegetais transgênicos, escolha comer, pois eles ainda contém nutrientes necessários ao seu corpo. Mas essa é apenas a Minha Humilde Opinião.

Ass: Bruno Santos

Fonte:
http://www.idec.org.br/consultas/dicas-e-direitos/saiba-o-que-sao-os-alimentos-transgenicos-e-quais-os-seus-riscos

Para acompanhar nossas postagens, fazer sugestões ou conhecer melhor nossa proposta visite nossa página no Facebook.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Estou aberto a criticas construtivas e informações novas (ou não) que queiram dividir. Mas, lembre que mesmo na internet somos responsáveis pelo que falamos.